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AUGUSTO PACHECO ITURRIZAGA
( Bolívia )
PACHECO ITURRIZAGA, Augusto (La Paz, Bolívia, 1902).- Poeta e ensaísta.
Advogado com estudos na UMSA. Funcionário público em diferentes instituições. Foi professor de literatura e filosofia na escola noturna 'Ayacucho'. Muitos de seus textos estão espalhados em jornais de La Paz. Ele era um animador no Centro 'Gênesis'.
Para Oscar Cerruto foi "um espírito incitador e ativador de otimismo irredutível" .
Analisando sua faceta literária, Luis Felipe Vilela definiu em 1955: "Fecha o ciclo da 'Geração Centenária', surgida em 1925. Seus versos adolescentes formam um feixe de preocupações realizadas."
Um de seus versos publicado em 1926 e intitulado 'Triptych Galante', diz em parte: " Desde a aurora Glória é música e flor / proclama o triunfo de tua grandeza, / Loiros serafins, filhos do Amor- / E almas celestiais, - boquinhas de morango- / Enquanto as cornetas soam e trovejam / Como almas heróicas em corpos de aço, Valentes lutam contra rosas e jasmim / Para deixar suas folhas em seu caminho".
LIVROS
Poesia : De profundis (1926).
Ensaio Literário : A Função Presente da Poesia (1923).
TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS
BEDREGAL, Yolanda. Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977. 627 p. 13,5x19 cm.
Ex. bibl. Antonio Miranda
SIMONA JOSEFA MAZANEDA
Brilló el "topo" de oro sobre el pecho andino
y cubrió la "Ilicila" su busto moreno :
en sus negros ojos quebróse el destino
y pasó a la historia con un nazareno.
Entre las "presillas" de su traje, tuvo
cautivo el secreto revolucionario ;
cual lábaro y flama por doquier anduvo
y fue su figura grito libertario.
Ay doña Simona! sobre la tragedia
de tu vida inmensa, Ricafort blasfema;
en la voz del fango que a la rosa asedia;
es el viento ronco que rasga el emblema.
Sobre monte níveo, un rubí de gloria
anuncia a la Patria tu heroica memoria.
BARTOLINA SINA
Mujer de los Andes, señora sin par,
de la raza brava que engendró mi tierra
volcánicamente del llano a la sierra
con rojas kantutas y fuego estelar.
Sobre el dorso rudo de nuestras montañas,
cinceló la historia tu nombre insurgente;
bizarra reliquia de aquellas hazañas
a cuyas audacias rigió el Continente.
Por eso, Señora, los conquistadores
a tus pies rindieron la espada certera
y el brazo indomable de los vencedores.
Y mientras los Siglos, — Virreyna mestiza—,
conserven tu fama, serás la bandera
de las Libertades, Bartolina Sisa.
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução LIVRE de ANTONIO MIRANDA
SIMONA JOSEFA MAZANEDA
Brilhou o "topo" de ouro sobre o peito andino
e cobriu a "Ilicila" seu busto moreno :
em seus negros olhos rompeu-se o destino
e entrou para a história como um nazareno.
Entre as "presilhas" de seu traje, chegou
cativo o segredo revolucionário ;
como lábaro e chama por toda parte andou
e sua figura tornou-se um grito libertário.
Asi dona Simona! sobre a tragédia
de tua vida imensa, Ricafort blasfema;
na voz da lama que à rosa assedia;
é o vento rouco que rasga o emblema.
Sobre monte níveo, um rubí de glória
anuncia à Patria tua heróica memoósria.
BARTOLINA SINA
Mulher dos Andes, senhora sem par,
da raça brava que engendrou minha terra
vulcanicamente da planície à serra
com rubras kantutas(1) e fogo estelar.
Sobre o dorso rude de nossas montanhas,
esculpiu a história teu nome insurgente;
bizarra relíquia daquelas façanhas
a cujas audácias regeu o Continente.
Por isso, Senhora, os conquistadores
a teus pés renderam a espada certeira
e o braço indomável dos vencedores.
E enquanto os Séculos, — Vice rainha mestiça—,
conservem tua fama, serás a bandeira
das Liberdades, Bartolina Sisa.
- Kantuta - é uma flor do altiplano andino que possui as mesmas cores da bandeira da Bolívia.
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Página publicada em julho de 2022
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